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Estudo alerta que Amazônia pode começar a morrer em pouco tempo; saiba quando

A onça pintada está na lista de animais ameaçados de extinção na Amazônia. Foto: Divulgação/ ICMBIO

Um estudo recente aponta que a Floresta Amazônica pode entrar em processo de morte progressiva ainda neste século, transformando-se gradualmente em uma savana. O fenômeno seria resultado de pressões ambientais intensas, como desmatamento, queimadas e mudanças climáticas. Essa possível transição preocupa especialistas, que destacam os impactos diretos sobre a biodiversidade e o equilíbrio climático global.

A pesquisa indica que a perda da cobertura florestal afetaria não apenas a fauna e a flora locais, mas também a regulação das chuvas em toda a América do Sul. O colapso do ecossistema amazônico, segundo os cientistas, teria reflexos sobre atividades agrícolas, disponibilidade de água e estabilidade do solo, ampliando riscos socioeconômicos para milhões de pessoas.

A discussão sobre a preservação da floresta remete à luta de Chico Mendes, seringueiro e ativista assassinado em 1988. Sua defesa pela Amazônia resultou na criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em 2007. A frase do líder ambientalista — “Agora, percebo que estou lutando pela humanidade” — ganha nova atualidade diante das previsões sobre o futuro da maior floresta tropical do mundo.