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Fachin diz que Brasil não aceita aventuras autoritárias

Fachin contar com observadores internacionais nas eleições no Brasil. Imagem: Reprodução.

Segundo o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Edson Fachin, o mundo observa minuciosamente o processo eleitoral brasileiro e que pretende contar com mais de 100 observadores internacionais nas eleições em outubro.

”Somos, hoje, uma vitrine para os analistas internacionais, e cabe à sociedade brasileira garantir que levaremos aos nossos vizinhos uma mensagem de estabilidade, de paz e segurança, e de que o Brasil não mais aquiesce a aventuras autoritárias”, declarou o ministro.

Já convidadas pelo TSE, estão seis missões internacionais, como a OEA (Organização dos Estados Americanos), o Parlamento do Mercosul; a CPLP (Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), a UNIORE (União Interamericana de Organismos Eleitorais); o Centro Carter; a IFES (Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais); e a Rede Mundial de Justiça Eleitoral, e observadores visitantes.

Com parceria com o Idea, a corte irá coordenar a vinda ao Brasil desses elementos observadores, de autoridades europeias e de outros continentes que tenham interesse em acompanhar de perto o processo eleitoral brasileiro, antes e depois das eleições.

Segundo o portal Oglobo, após representantes diplomáticos do governo de Bolsonaro apontarem resistência à medida, um convite feito pelo TSE à União Europeia mês passado esbarrou em uma negativa pelo Itamaraty e acabou sendo suspenso. Em nota divulgada no mês passado, o Ministério das Relações Exteriores apontou não “ser tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte”.

O TSE e o presidente Jair Bolsonaro vivem momentos de tensões, já que Bolsonaro costuma colocar em pauta o processo eleitoral do país. Mesmo após ganhar as eleições de 2018, o presidente segue alegando que houve fraude no processo de votos, porém, sem apresentar nenhuma prova.

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