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Há um mês no cargo, Queiroga mantém adeptos ao “tratamento precoce” na Saúde, como a capitã cloroquina

Da Coluna Painel na Folha:

Mayra Pinheiro, a ‘Capitã Cloroquina’. Foto: Reprodução/Facebook

A despeito da reformulação que vem sendo feita no Ministério da Saúde, com a substituição de militares por profissionais da área da Saúde, Marcelo Queiroga manteve uma ala conhecida por seus posicionamentos controversos, que tem como destaque Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho.

Conhecida como capitã cloroquina, ela é o elo entre o Ministério da Saúde e os defensores do tratamento precoce para a Covid-19 (sem eficácia comprovada e com relatos de efeitos danosos).

Mayra foi responsável por montar uma caravana com médicos de todo o Brasil para fazer uma ronda por Manaus e instruir os profissionais locais a receitar medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina. Financiada com dinheiro público.

(…) Além dela, permanecem na pasta o olavista Hélio Angotti Neto (secretário de Insumos Estratégicos) e Raphael Parente (secretário de Atenção Primária), próximo da ministra Damares Alves (Direitos Humanos) e defensor da abstinência sexual.

(…)