Apoie o DCM

Jornalista escancara orgias gays no Vaticano e afirma que a maioria ali é homossexual

Praça de São Pedro no Vaticano. Foto: Wikimedia Commons

Da Folha:

Existe um lugar neste planeta que, ao que tudo indica, é mais gay do que Castro, o emblemático bairro LGBT de San Francisco. Um lugar onde 80% da população, estimam, é homossexual. Onde alguns de seus habitantes escapolem para regiões vizinhas atrás de prostitutos que realizem suas fantasias sexuais, de sadomasoquismo a “golden shower”.

E este lugar é a sede da Igreja Católica. A tese de “No Armário do Vaticano – Poder, Hipocrisia e Homossexualidade” é uma daquelas em que os decibéis vão longe. Feito para causar barulho, o novo livro do jornalista francês Frédéric Martel sustenta que boa parte da Cúria Romana faz bem o que a Igreja condena —transa com pessoas do mesmo sexo.

Isso pode incluir sexo com garotos de programa, alguns deles muçulmanos, segundo a obra. O michê romeno Christian, que aos pais e à mulher diz ser barman em Roma, dá detalhes dos encontros. “Um padre que quis que eu urinasse nele. Há os que querem que nos fantasiemos de mulher, de travesti. Outros praticam atos sadomasoquistas sórdidos. Um padre até quis lutar boxe comigo todo nu.”

Martel rebate. Sua pesquisa, ele diz, durou mais de quatro anos. Ele conta que falou com mais de 1.500 pessoas no Vaticano e em 30 países. Entre eles, 41 cardeais, 52 bispos e monsenhores, 45 núncios apostólicos e embaixadores e mais de 200 padres e seminaristas. “Todas as entrevistas foram realizadas pessoalmente, nenhuma por telefone ou email.” O próprio papa Francisco leu o calhamaço que narra as aventuras homossexuais do clero sob sua guarda, afirma o jornalista. Um advogado de vítimas de abuso teria dito a ele que o pontífice “achou o livro bom e que ele sabia de tudo”.

(…)