Justiça nega prisão domiciliar a assassino de Marcelo Arruda
A Justiça do Paraná negou o pedido de prisão domiciliar a Jorge Guaranho, bolsonarista que assassinou Marcelo Arruda. Com a decisão, ele será transferido para o Complexo Médico Penal após deixar hospital. O bolsonarista está internado desde o dia 10 de julho e deve receber alta nesta sexta (5).
Os advogados de Guaranho solicitaram medidas cautelares menos rigorosas e argumentaram que a gravidade do crime cometido por ele não justifica a prisão preventiva. Por isso, a defesa do bolsonarista solicitou a prisão domiciliar.
“A alta hospitalar não significa alta médica, tendo em vista que o paciente demanda cuidados especializados para atividades básicas da vida”, dizem os advogados. Eles ainda dizem que Guaranho deve passar por reabilitação, com fisioterapia e fonoaudiologia.
O Ministério Público pediu argumentou que o policial deveria ser transferido para o Complexo Médico Penitenciário do Estado do Paraná ou para o Complexo Penitenciário Federal após a alta médica. O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, concordou com o MP e decidiu que ele deve seguir na prisão.