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“Lubrificação”: Tese usada pela defesa de Daniel Alves gera revolta nas redes

Daniel Alves – Foto: Alfredo Moya/Jam Media/Getty Images

A nova tese da “lubrificação” usada pelo advogado de Daniel Alves gerou revolta nas redes sociais. O jogador, preso na Espanha acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona, no ano passado, muda constantemente as versões sobre o que teria acontecido naquele dia.

O advogado criminalista Cristóbal Martell afirmou que a relação entre o jogador e a jovem teria sido consensual, uma vez que a vítima estaria lubrificada durante o ato. Ele usou como argumento um relatório médico do Hospital Clínic, onde a jovem foi atendida logo após o suposto crime.

No laudo, os profissionais apontam que na região vaginal da vítima não havia lesões compatíveis com uma penetração seca e violenta. No entanto, a ginecologista Marianne Pinotti, que foi ouvida pelo jornal O Globo, afirmou que a presença de lubrificação vaginal, mesmo durante uma relação sexual, não é sinônimo de excitação.

“A presença de muco lubrificante na vagina não quer dizer que ela estava excitada na hora da relação sexual”, disse a médica. “Em paralelo, existem situações que geram uma lubrificação não fisiológica, que é causada por um corrimento vaginal, por exemplo”.

A nova teoria causou indignação entre os internautas e o nome de Daniel Alves parou nos Trending Topics do Twitter.

Confira a repercussão:

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