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Mãe abandona igreja após pastor dizer que filho gay tinha demônio

Mãe abandona igreja após pastor dizer que filho gay tinha demônio
Mãe deixa de ir em cultos após pastor atacar filho gay
Foto: Reprodução / TV Globo

A auxiliar de limpeza Cátia Vedeschi abandonou a igreja evangélica que frequentava após o pastor dizer que seu filho homossexual “tinha demônio”. Ela conta que não perdeu a fé e continua orando em casa, mas deixou de ir aos cultos.

“Eu era evangélica, mas como o pastor falava que o meu filho tinha demônio, eu preferi sair da igreja e apoiar meu filho”, disse ela, que hoje faz parte do coletivo “Mães Pela Diversidade”, ao “Profissão Repórter”, exibido esta semana.

O coletivo foi criado em 2014 por mães de filhos LGBTQIAP+ buscando apoiar as mulheres e conscientizar as pessoas contra o preconceito.

O filho, Guilherme, que é maquiador e que mora com mãe, diz acreditar ter sido “difícil para ela” descobrir a sexualidade do filho, mas não poupou elogios ao definir Cátia como “a melhor mãe”.

“Ela falava que ia estar comigo independente de qualquer coisa. Tem muitas pessoas LGBTQIAP+ que tem mães religiosas, mas as mães não querem saber. Tipo: ‘É essa a minha opinião, eu não vou te respeitar, eu não vou te aceitar e acabou’. Estou feliz de poder falar que tenho uma família que me respeita”, disse o jovem ao “Profissão Repórter”. Ele afirma ainda que a decisão de deixar de ir para a igreja foi exclusivamente de Cátia.

A mãe chegou a acompanhar o filho na Parada LGBTQIAP+ de São Paulo e estava pronta para acompanhá-lo novamente neste ano. O evento aconteceu no dia 19 de junho, na Avenida Paulista.

“O Guilherme está ansioso pra Parada, e eu também. A primeira que a gente foi ele tinha 18 anos, quando ele pediu pra ir, de presente de aniversário”, disse Cátia.

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