No final da tarde desta sexta-feira (27), manifestantes de movimentos sociais do Distrito Federal reuniram-se em frente à sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), para pedir justiça por Genivaldo de Jesus Santos. A vítima que morreu após uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Umbaúba, Sergipe, tinha 38 anos e possuía esquizofrenia.
Enquanto conduzia uma moto pela região onde morava, agentes da PRF deram ordem para que ele parasse. Durante a abordagem, mesmo já estando detido, os polícias o colocaram em uma espécie de câmara de gás improvisada dentro da viatura, o que acabou levando Genivaldo à morte por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.
O ato praticado no final da tarde foi organizado pelo movimento “Pelas Vidas Negras” do DF, que carregava o lema “O povo preto quer viver”. O protesto contou com cartazes e bandeiras, e frases como “Quantos mais têm que morrer?” e “Vidas negras importam”, chamaram atenção.
“Reunimos cerca de 50 pessoas no local. Vimos uma prática do tempo de Hitler com o Genivaldo. Isso nos deixa assustados e com medo”, comentou Samuel Vitor Gonzaga, de 22 anos, um dos membros do movimento.
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