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Mourão contraria Bolsonaro e diz que apoia restrições a quem se negar a tomar vacina

Do Correio Braziliense

General Mourão e Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, nesta sexta-feira (18/11), que considera “normal” a imposição de restrições a quem se recusar a ser vacinado contra covid-19. O vice-presidente comparou a medida à exigência de vacina contra febre amarela para viagens ou ingresso no serviço público.

Ontem, na contramão do que prega o presidente Jair Bolsonaro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 10 votos a 1, que a vacinação contra o novo coronavírus pode ser obrigatória. Apesar de entender que a imunização não deve ocorrer à força, a Corte definiu que podem ser aplicadas sanções administrativas contra quem se recusar a receber as doses, como o impedimento de acessar determinados serviços e lugares.

“Depois que a gente conseguir disponibilizar vacina para toda a população, poderão em algum momento ocorrer medidas até de… É o caso, por exemplo, de vacina da febre amarela. Você só viaja para determinadas regiões tendo sido vacinado. No próprio serviço público, vou dizer aqui nas Forças Armadas, você, para ingressar, tem que apresentar certificado de algumas vacinas. Isso poderá ocorrer num futuro. É uma coisa normal isso aí tudo”, disse a jornalistas na chegada ao Palácio do Planalto. (…)