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Para Estadão, “soa apressado” falar que houve execução arbitrária no Jacarezinho

Casa no Jacarezinho após operação policial em que 25 pessoas morreram Imagem: OAB

Em editorial publicado nesse sábado (8), o jornal O Estado de S. Paulo, ao emitir sua opinião sobre a chacina ocorrida na Favela do Jacarezinho na última quinta-feira (6), fez um contraponto à fala do ministro Edson Fachin sobre o tema.

Fachin havia dito que há indícios de execução sumária nas mortes acontecidas durante a Operação Exceptis.

“Não há dúvida de que a operação – classificada, por especialistas em segurança pública, como verdadeiro desastre – exige investigação. No entanto, soa no mínimo apressado falar em “execução arbitrária” quando ainda existem tão poucos elementos para uma apreciação do que ocorreu na favela do Jacarezinho na manhã do dia 6 de maio. Pelo teor do ofício do ministro Edson Fachin, a palavra da Polícia do Rio de Janeiro não merece de pronto nenhum crédito, o que traz sérias implicações para o governo do Estado.(…)

Até o momento, foram computadas 28 mortes na operação, o que levou pessoas à rua para protestarem na noite da sexta-feira (7).