Pedro Guimarães preocupava assessores por mudanças drásticas de comportamento
Foto: Isac Nóbrega/PR
O comportamento de Pedro Guimarães, que deixa o posto de presidente da Caixa após acusações de assédio sexual, sempre foi um desafio para os assessores que o acompanharam no período à frente do banco, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
Segundo o jornal, não foram poucas as vezes em que os mais próximos precisaram alertar Guimarães sobre discrição. Ele era tido como alguém difícil de ouvir qualquer tipo de recomendação, tendo mudanças drásticas de comportamento.
Havia preocupação com a postura entusiasmada dele ao cumprimentar as pessoas nas relações de trabalho, especialmente com mulheres, disseram profissionais que atuaram na equipe, de acordo com a Folha.
Outro gesto que incomodava os assessores era o hábito do executivo de contar lembranças da família e chorar em público.
Uma das histórias mais contadas por Guimarães com frequência era a do pai contaminado com o vírus da Aids. Seu entorno chegou a pedir que ele fosse menos emotivo.