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Pedro Guimarães quer sair da Caixa “a pedido” para não prejudicar Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Pedro Duarte Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal. Foto: Divulgação

Alvo de denúncias de assédio sexual por funcionárias da Caixa, o presidente do banco, Pedro Guimarães, não quer ser demitido, mas sair “a pedido”. Ele tem dito que preferiu “pedir demissão” para cuidar da sua defesa e evitar prejudicar o chefe, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O centrão, por outro lado, quer que Guimarães seja não apenas demitido, mas que saia “sob vara”, para “mostrar toda a indignação” de Bolsonaro com o episódio. A visão é a mesma entre integrantes do núcleo duro da campanha.

Segundo a jornalista Thaís Oyama, o ex-secretário especial de Comunicação Social Fabio Wajngarten está, neste momento, no Palácio da Alvorada tentando convencer Bolsonaro a demitir o presidente da Caixa.

Pedro Guimarães está calado desde que as denúncias de assédio, publicadas pelo Metrópoles, vieram à tona. Ele deve ser demitido do cargo ainda nesta quarta (29).