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PF investiga se Jair Renan ajudou Bolsonaro a receber empresários no Planalto

A arquiteta Tânia Fernandes (no centro da imagem) participa de reunião no Ministério do Desenvolvimento Regional com o ministro Rogério Marinho (3ª da esq. para a dir.), Jair Renan (último da dir.) e empresários Foto: Reprodução/Instagram Allan Lucena

Mensagens obtidas pela PF indicam que empresários buscaram a ajuda de Jair Renan, filho do presidente, para se reunir com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto e obter agendas no governo federal. A PF investiga se o influencer digital “Zero Quatro”, como Renan é conhecido, chegou a interceder em favor de seus parceiros comerciais em troca de patrocínios.

Em depoimento, o filho do presidente negou que tenha feito tráfico de influência e disse que usaram o seu nome para obter ganhos pessoais. O advogado Frederick Wassef, responsável pela defesa de Renan, afirma que “todos os atos que estão sendo atribuídos e imputados ao senhor Renan Bolsonaro não são verdadeiros e que não usou a sua posição de filho do presidente da República para marcar reuniões, ajudar, auxiliar, de forma direta ou indireta, quem quer que seja, em nenhum ministério”.

Uma das mensagens analisadas pela PF é um áudio de WhatsApp enviado pela arquiteta Tânia Fernandes, responsável pela reforma do escritório de Jair Renan em Brasília e por desenvolver um projeto de parceiros comerciais do filho do presidente no Espírito Santo.

Na gravação, ela diz que que “seria muito interessante” a presença do “Zero Quatro” em uma agenda com empresários no Palácio do Planalto “porque o teu acesso (a Jair Bolsonaro) é mil vezes mais fácil”.

Questionada, Tânia confirmou o pedido, mas disse que Jair Renan não quis se envolver no negócio e não realizou nenhuma intermediação com o governo, diz o Globo.

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