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Preconceito: influencers usam discurso religioso para promover “cura gay”

O influencer Carlos Emanuell.

Influencers estão utilizando discursos religiosos para fazer apologia à ‘cura gay’, uma prática proibida no Brasil desde 1999. Em vídeos no TikTok e publicações nas redes sociais, alguns influenciadores, como o cearense Carlos Emanuell, compartilham testemunhos de conversão religiosa, afirmando terem sido “curados” da transgeneridade ou da homossexualidade, atraindo tanto apoio quanto críticas.

O debate sobre a chamada “cura gay” ganha destaque novamente com a divulgação de histórias como a de Caleb Rinavi, que se tornou pastor e influencer após renunciar à sua orientação sexual. Apesar de proibida, essa prática ainda encontra defensores que argumentam pela liberdade religiosa, embora instituições e grupos de apoio denunciem seu potencial nocivo, inclusive com comparações à tortura.

Enquanto isso, segundo dados do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+, ao menos 230 pessoas LGBTs morreram violentamente no Brasil em 2023. A maioria delas (184) foi assassinada, e também foram contabilizados 18 suicídios. Outros 28 casos não tiveram a causa estabelecida.

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