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Preso por injúria racial em jogo contra o Corinthians, torcedor diz que trabalha para o Boca Jrs

Torcedor do Boca Juniors em apologia ao nazismo
Foto por: Reprodução

Três torcedores do Boca Juniors foram presos nesta terça (28) durante jogo contra o Corinthians por injúria racial. Sebastían Palazzo, um dos detidos, disse ser “empresário ou dirigente” do time, segundo o promotor de Justiça Roberto Bacal afirmou à Folha. O nome dele consta como um dos conselheiros do clube em sua página oficial.

Dois deles já foram soltos após pagamento de fiança, que custou R$ 20 mil para cada um. Palazzo, que imitou um macaco para os corinthianos, e Federico Ruta, autuado por fazer saudação nazista, vão responder a processos em liberdade e podem voltar à Argentina.

José Lisa Raga, o terceiro deles, ainda permanece no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros (SP). Ele mora no Brasil e ainda não conseguiu dinheiro para pagar a fiança.

O advogado Rogério Damasceno, que representa Palazzo e José, confirmou que foi expedido alvará de soltura para os dois.

Essa não é a primeira vez que torcedores do Boca praticam o crime de injúria racial contra corinthianos. No ano passado, Leonardo Ponzo foi detido por imitar um macaco durante confronto entre os times e só foi liberado após pagamento de fiança de R$ 3 mil.

Segundo Cesar Saad, delegado da Drade (Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva), o aumento do valor da fiança no caso recente se deve justamente à reincidência. “Decidimos aumentar a fiança porque esta Copa Libertadores se tornou um cenário de calúnia racial como há muito não se via”, afirma.

No caso de Ponzo, o Boca emitiu uma nota pedindo desculpas ao Corinthians. Dessa vez, entretanto, o clube sequer mencionou o episódio.

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