PRF não deu importância para abordagens violentas em relatório sobre direitos humanos
Mesmo após a divulgação de um relatório sobre ações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que violavam os direitos humanos, como o uso de ”câmara de gás”, os policias que abordaram Genivaldo de Jesus fizeram esse mesmo processo, que acabou resultando no falecimento da vítima.
O documento, que analisou durante todo o ano passado esse método de abordagem, foi enviado ao comando da PRF em março, dois meses antes do ocorrido onde policias sufocaram Genivaldo até sua morte. O relatório foi produzido por João Gabriel Dadalt, chefe do Serviço de Direitos Humanos da PRF.
O procedimento, que consiste em basicamente usar spray de pimenta para sufocar pessoas, foi usado ao menos 24 vezes em mais de 11 corporações policias espalhadas por todo o Brasil, como foi mostrado em reportagem feita pelo jornalista Tárcio Lorran.
O método ilegal da ”câmara de gás” foi usado no final de maio no caso Genivaldo de Jesus. Policias Rodoviários Federais prenderam a vítima no porta-malas da viatura, onde foram jogados sprays de pimenta e bombas de gás, sufocando ele até seu óbito.
Clique aqui para se inscrever no curso do DCM em parceria com o Instituto Cultiva
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link