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Sobrinho de Bolsonaro, Léo Índio é demitido após três meses sem ir trabalhar

Léo Índio e Jair Bolsonaro — Foto: Reprodução / Facebook

Sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (PL), Leonardo Rodrigues de Jesus, mais conhecido como Léo Índio, foi exonerado nesta semana do cargo de assessor da liderança do PL (Partido Liberal).

A demissão ocorreu após uma reportagem do UOL, no último domingo, que revelou ele não aparecia no Senado para trabalhar desde a primeira semana de março. Primo de Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro, Léo estava na função desde dezembro de 2021.

Na página da transparência do Senado, a situação dele agora consta como “desligado”. O bolsonarista era auxiliar administrativo júnior e recebia um salário de R$ 5.735,93.

Segundo o senador Carlos Portinho (PL-RJ), responsável pelo gabinete da liderança do partido até 10 de junho, o sobrinho de Bolsonaro era “responsável pelo setor de relações institucionais da liderança com ministérios e demais órgãos de governo” e atendia às demandas “tanto de forma presencial, como remota”.

Por meio de relatos ouvidos pela repórter Juliana Dal Paiva, já no ano passado Índio ia com pouca frequência ao Senado. Durante o curto período em que foi ao trabalho, o assessor chegou a usar uma caneca com a inscrição “cloroquina”, mostrando o tom bolsonarista que ele impregnava ao local.