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Solto por Gilmar, Lyra distribuiu US$ 10 milhões em propina como operador do MDB

De Ernesto Neves na Coluna Radar da Veja.

Solto nesta terça (15) após ter sua prisão preventiva revogada pelo ministro do STF Gilmar Mendes, o empresário Milton Lyra aparece em nova denúncia feita pelo MPF.

Segundo a força-tarefa da Lava-Jato,  Lyra organizou junto aos doleiros Vinicius Claret, Claudio Barboza e Alessandro Laber um esquema responsável por distribuir mais de 10 milhões de dólares em propina.

Lyra também era próximo de outro acusado, o empresário Arthur Mário Pinheiro Machado, com quem mantinha negócios no exterior. Juntos, os dois teriam lavado quase 20 milhões de dólares.

O MPF diz que Lyra teria praticado, entre os anos de 2013 e 2014, “10 atos de lavagem de dinheiro, de forma reiterada por meio de operações de “dólar-cabo” com Alessandro Laber, Vinicius Claret e Claudio Barboza no valor de USD 10.000.000,00, para disponibilização de valor equivalente em reais, em espécie no Brasil…”.

Lyra estava preso preventivamente por outra ação, após ser apontado pela Polícia Federal como operador do MDB num suposto esquema de fraudes nos fundos de pensão Serpros e Postalis.

Gilmar Mendes. Foto: EBC Rádios