Uma das pessoas mortas na operação policial violenta realizada no Guarujá, litoral paulista, Moacir da Silva Júnior, de 34 anos, segundo um familiar que preferiu não se identificar, teria sido executado e jogado no mato. O familiar também teria dito, em seus relatos, que Moacir trabalhava como ajudante de pedreiro e era pastor.
“Só bíblia, a arma [dele] era essa”, disse o familiar. A família do homem ainda não registrou Boletim de Ocorrência sobre a morte, segundo o parente, por medo dos policiais. “Não é Operação Escudo, é operação ‘chacina’. Ele foi uma das vítimas dessa covardia”.
Moacir morreu na comunidade Sítio Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho, distrito de Guarujá, na última segunda-feira (31). Ele deixa esposa e dois filhos, de 11 e 15 anos. Seu corpo foi sepultado na tarde da última quinta-feira (3), no Cemitério da Consolação em Vicente de Carvalho.
A operação teve início na última sexta-feira (28), após a morte do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, de 30 anos, baleado quando fazia patrulhamento em uma comunidade na região. As operações após a morte de Patrick buscavam encontrar os responsáveis pelo assassinato do agente.
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