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Tribunal do Reino Unido nega extradição de Assange aos EUA por motivos de saúde

Julian Assange – AFP

A Suprema Corte do Reino Unido confirmou a decisão da juíza distrital Vanessa Baraitser sobre a condição clínica do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.

O tribunal não permitiu que os Estados Unidos apelassem de nenhuma das conclusões factuais relativas à condição de Assange.

A corte, no entanto, concedeu ao governo dos EUA permissão para apelar da decisão, que determina que Assange não pode ser enviado aos Estados Unidos para enfrentar acusações de espionagem.

Em janeiro, a juíza recusou um pedido americano para enviar Assange aos EUA para enfrentar acusações de espionagem devido à publicação de documentos militares secretos pelo WikiLeaks há uma década. Vanessa Baraitser negou a extradição por motivos de saúde, dizendo que Assange provavelmente se mataria se fosse mantido em condições severas de prisão nos EUA.

A magistrada ordenou que Assange permanecesse na prisão durante qualquer potencial recurso dos EUA, determinando que o cidadão australiano “tem um incentivo para fugir” se for libertado.