Tribunal do Reino Unido nega extradição de Assange aos EUA por motivos de saúde
A Suprema Corte do Reino Unido confirmou a decisão da juíza distrital Vanessa Baraitser sobre a condição clínica do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
O tribunal não permitiu que os Estados Unidos apelassem de nenhuma das conclusões factuais relativas à condição de Assange.
A corte, no entanto, concedeu ao governo dos EUA permissão para apelar da decisão, que determina que Assange não pode ser enviado aos Estados Unidos para enfrentar acusações de espionagem.
Em janeiro, a juíza recusou um pedido americano para enviar Assange aos EUA para enfrentar acusações de espionagem devido à publicação de documentos militares secretos pelo WikiLeaks há uma década. Vanessa Baraitser negou a extradição por motivos de saúde, dizendo que Assange provavelmente se mataria se fosse mantido em condições severas de prisão nos EUA.
A magistrada ordenou que Assange permanecesse na prisão durante qualquer potencial recurso dos EUA, determinando que o cidadão australiano “tem um incentivo para fugir” se for libertado.
The High Court affirmed Judge #Baraitser’s conclusions concerning #Assange’s clinical condition, & expert evidence.
The Court did not allow the United States to appeal any of the factual findings concerning Assange’s condition.#AssangeCase #FreeAssangeNOW #DropTheCharges pic.twitter.com/rEafNApNQz
— Juan Passarelli (@jlpassarelli) July 7, 2021