Muito se está especulando, à esquerda e a à direita, sobre a capa da Veja com o Crivella fichado na polícia e as últimas denúncias da Globo contra ele.
A explicação mais óbvia é que Crivella é a Universal, que é a Record e, por isso, não deve ser eleito prefeito do Rio de Janeiro. Ok.
O mais revelador da história, porém, foi a reação de Marcelo Freixo com a matéria sobre o dia em 1990 em que seu adversário foi em cana.
Crivella, segundo a revista, tentou expulsar uma família que estava morando em um terreno da igreja.
Ressabiado, e ciente do grau de queimação de filme que significa um apoio da Veja, Freixo ficou na moita.
“Ainda não li a reportagem completa. Fiquei surpreso porque nunca soube disso. Um homem público não pode ter nada escondido, tem que esclarecer. Acho que o mais grave é que se trata de um ato de violência, você expulsar uma família, entrar na casa de alguém. Mas quero ler os detalhes ainda”, afirmou ele, provavelmente mentindo.
“Sem dúvida uma revelação como essa mexe com a opinião pública. Mas não pretendo ficar usando isso. A gente está subindo e ele está caindo desde o último debate. Ainda bem que já saiu pesquisa mostrando nossa subida para não dizerem que foi por causa dessa reportagem”.
Esperto.
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