Um prefeito que incluiu São Paulo na lista das grandes metrópoles mundiais ao incluir a bicicleta na paisagem da cidade, sob críticas furiosas de conservadores para os quais os carros são os donos das ruas.
Um prefeito que elevou a níveis inéditos os corredores de ônibus na crença, acertada, de que os motoristas de carros ao verem os ônibus se deslocarem mais rápido se estimulariam a deixar o automóvel em casa e aderir ao transporte público.
Um prefeito que salvou a vida de muitos paulistanos ao reduzir, outra vez contra os reacionários com voz potente na mídia, a velocidade dos carros nas marginais asssassinas.
Um prefeito que transformou a Paulista aos domingos num centro de confraternização entre paulistanos a pé, de bicicleta.
Um prefeito que governou para as periferias, para os esquecidos, para os excluídos.
Um prefeito que aumentou as taxas dos ricos e diminuiu as dos pobres, invertendo uma lógica sinistra.
Um prefeito que fez o que tinha que ser feito a despeito da pancadaria ululante das rádios e dos jornais da cidade, a começar pelos pseudocomentaristas da Jovem Pan, o professor Sabe Nada Marco Antônio Villa.
Se este prefeito não deve ser reconduzido ao cargo, quem merecerá?
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