De corrupção passiva a prevaricação: Milton Ribeiro cometeu ao menos 4 crimes

No dia 22 de junho, Milton Ribeiro, o ex-ministro da Educação, recebeu mandato de prisão  preventiva, suspeito de operar um balcão de negócios no Ministério da  Educação.

De acordo com o documento, ele é acusado de de crimes de corrupção  passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência.  O mandato foi assinado pelo juiz Renato Borelli.

A  Polícia Federal também cumpriu mandados de busca e apreensão em  endereços dos pastores.

De acordo com a Policia Federal, por meio de depoimentos e de um  relatório da CGU (Controladoria-Geral da União) foi possível mapear  indícios de crimes na liberação de verbas do fundo.

Os  pastores negociaram com prefeitos a liberação de recursos federais  mesmo sem ter cargo no governo. Prefeitos relataram pedidos de propina,  até em ouro.

Além disso, segundo declarações, ele disse que estaria atendendo uma solicitação do próprio Jair Bolsonaro (PL).

“Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre  a questão do [pastor] Gilmar”, afirmou o religioso em uma conversa com  prefeitos e os dois religiosos.

“Porque a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais  precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor  Gilmar”, completou.