Lula quer desmatamento zero em novo governo

No dia 14 de junho, foi anunciado novo compromisso na pré-candidatura que já é um dos mais  desafiadores para o pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Caso seja eleito, o petista assumirá o compromisso de alcançar o  desmatamento líquido zero num prazo de quatro anos, a duração do  mandato.

O protejo foi incluído no texto das diretrizes para elaboração do  programa de governo por iniciativa da Rede, do PV e do PSOL.

A defesa da maior floresta tropical do planeta terra já era algo abordado em uma primeira instância do documento das diretrizes.

É “imperativo defender a Amazônia da política de devastação posta em  prática pelo atual governo”, constou o documento elaborado pela Fundação  Perseu Abramo.

Segundo Pedro  Ivo Batista, representante da Rede Sustentabilidade, será analisado a  construção de um programa de combate a crimes ambientais no país.

“Ficou  uma diretriz muito forte de combate ao desmatamento ilegal. Inclusive  nos discutimos, isso não vai entrar na diretriz mas será detalhado no  programa, analisar a constituição de uma força nacional de combate aos  crimes ambientais” declarou Pedro Ivo Batista, representante do partido  da ex-ministra Marina Silva.

Foi terminada a análise das diretrizes também nesta terça pelos partidos PT, PCdoB, PV, PSB, Solidariedade, PV e PSOL, o apoio da chapa formada por Lula e pelo ex-governador Geraldo Alckmin (PSB).

Já próxima sexta-feira (17)  haverá uma reunião para a aprovação da nova reformulação e será  encaminhado para o aval de Lula e Alckmin. Com a finalização da pasta, uma plataforma online será disponibilizada para receber sugestões da sociedade.

Em relação a  Amazônia, a região enfrenta recordes de desmatamento, realidade que  omitia pelo governo federal. Segundo o levantamento o Inpe, 13.235  km² de floresta foram derrubado entre 1º agosto de 2020 e 31 de julho de  2021. O que representa um aumento de 75% em relação a 7.536 km² em  2018.