O QUE SE SABE SOBRE O

DESABAMENTO NA MARGINAL TIETÊ

Um buraco se abriu na Marginal Tietê, em São Paulo, no dia primeiro de fevereiro deste ano. Um trecho do asfalto acabou cedendo nas proximidades de uma obra do metrô. O caso assustou o país, mas alguns pontos ainda não foram esclarecidos pelas autoridades.

Local do desabamento O acidente aconteceu na pista local da Marginal Tietê, no sentido Rodovia Ayrton Senna, depois da Ponte do Piqueri, na Zona Norte de São Paulo. O episódio ocorreu por volta das 9h, na última terça-feira (1°).

Raio laranja

Qual é a obra em que o desabamento aconteceu? O trecho que acabou caindo estava perto de um poço de ventilação que ficava entre as futuras estações Santa Marina e Freguesia do Ó, da Linha 6-Laranja do Metrô. O trabalho de escavação começou no ano passado. O equipamento usado é chamado de tatuzão.

Responsabilidade da obra São responsáveis pelas obras da Linha 6-Laranja do Metrô a empresa espanhola Acciona e o Governo de SP. Ambas as partes fecharam um acordo pela Parceria Público-Privada (PPP). A instituição privada venceu a licitação em 2019, tendo como objetivo dar prosseguimento às obras.

Alguém ficou ferido e/ou morreu? De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido com o episódio. Todos os funcionários conseguiram sair a tempo da obra. Dois trabalhadores tiveram contato com a água contaminada e por isso foram atendidos como precaução.

Qual o motivo do desabamento? Ainda não está muito claro o motivo do desabamento. A concessionária declarou em nota que ocorreu um rompimento de uma coletora de esgoto perto do Poço Aquinos, onde vai funcionar como canal de ventilação e saída de emergência da Linha 6-Laranja. A empresa explicou que medidas sobre o assunto já foram tomadas.

Quando a via será liberada? O governo de SP quer a liberação da via ainda nesta semana, enquanto especialistas acreditam que serão necessários 10 dias para tudo ficar normalizado.

Como fica a situação de João Doria? Em quinto lugar nas pesquisas, João Doria minimizou o desabamento. Porém, no PSDB, há quem acredite que o assunto será usado nas eleições e prejudicará ainda mais o tucano. Existe o temor que o tema também atinja o vice-governador, Rodrigo Garcia, que será candidato ao cargo de chefe do executivo paulista.