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Afastado da Casa Civil por denúncias de corrupção, braço direito de Alckmin arruma cargo na Câmara de SP

Do nosso colunista José Cássio:

Fora da Casa Civil e alvo de investigação por suposto enriquecimento ilícito na compra de apartamento de luxo em São Paulo, Edson Aparecido, antigo aliado do governador Geraldo Alckmin, abriu mão de um contracheque de R$ 19.467 ao deixar governo, mas já encontrou outra forma de subsistência: retomou ao cargo de Técnico Administrativo na Câmara Municipal de São Paulo, onde é funcionário concursado.

Com salário na casa dos R$ 11 mil, Aparecido recusou a oferta de Antônio Donatto para trabalhar na presidência. Optou por dar expediente no RH, onde terá de cumprir jornada diária de oito horas.

A manhã desta quinta, 31, ele tirou para ir ao fórum e em outros locais onde trabalhou para juntar documentos. À tarde, estará no 13° andar sentado na sua mesinha junto com os demais servidores.

O ex-deputado e ex-secretário da Casa Civil, que já informou que será candidato a vereador em outubro, tem até segunda-feira, 4, para decidir se continua no PSDB ou migra junto com Andrea Matarazzo para o PSD de Gilberto Kassab.

Independentemente de partido, voltou à Câmara em função de um benefício patrocinado pelo estatuto da Casa: como candidato, pode se licenciar por três meses para fazer campanha, tendo assegurada a estabilidade, todos os benefícios e o salário limpo no final do mês.