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Assessoria de Haddad diz que indiciamento da PF deve ser arquivado

O DCM entrou em contato com a assessoria de imprensa do ex-prefeito Fernando Haddad, que deu a seguinte declaração sobre o indiciamento da PF pelo crime de caixa 2:

O delegado João Luiz Moraes de Rosa, da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), teve má-fé desde o começo do processo. Ele solicitou, em junho de 2017, condução coercitiva de Fernando Haddad e Nádia Campeão no âmbito da Operação Cifra Oculta, desdobramento da Lava Jato. Na ocasião, o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Márcio Antônio Boscaro, negou o pedido de condução.

Neste novo indiciamento, ele desconsiderou dois aspectos: há um depoimento do dono da gráfica CÂNDIDO & OLIVEIRA que não teria recebido da UTC o valor de R$ 2,6 milhões, com desconto para pagamento à vista, e uma obra do túnel da Avenida Roberto Marinho foi cancelada em 14 de fevereiro de 2013 envolvendo a própria construtora.

A denúncia não procede e não faz sentido considerando os fatos apresentados, da negativa do dono da gráfica até supostos favorecimentos à UTC que não ocorreram.

Acreditamos que o indiciamento deve ser devolvido ou arquivado pela Justiça.

Muito pela frente