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Benjamin confirma voto pela cassação

 

Herman Benjamin, relator do processo da chapa Dilma-Temer no TSE, votou nesta quinta-feira a favor de condenar a coligação por ter cometido abuso de poder político e econômico ao usar recursos oriundos de propina na campanha presidencial de 2014.

Para o relator, a coligação vencedora usufruiu do esquema de arrecadação de recursos ilícitos oriundo de contratos firmados pela Petrobras.

A quarta sessão de julgamento do processo, iniciado na terça-feira, foi interrompida após a suspensão dos trabalhos. Uma nova sessão de julgamento ocorrerá na noite de quinta-feira.

Benjamin disse ter ficado “evidente” no processo que essa “gordura” de propina deu uma ampla vantagem na campanha presidencial à chapa Dilma-Temer.

Ele observou, contudo, que essa prática ilegal não foi exclusividade da coligação vencedora.

“Há vasto argumento probatório nos autos em relação a outros partidos, mas eu, como relator e juiz, só posso analisar a coligação vencedora na eleição de 2014. Não se pense, por um segundo sequer, que isso que estou mostrando se tratou de anomalia exclusiva desses partidos”, disse.

“Reconheço a procedência da alegação do abuso de poder político e/ou econômico por conta da propina gordura ou propina poupança da Petrobras”.