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Dilma diz que defenderá regulação da mídia e criminalização da homofobia

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Em entrevista exibida na noite desta terça-feira (28) no “SBT Brasil”, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que irá defender, no seu segundo mandato, a regulação econômica da mídia e se empenhará na aprovação do projeto de lei 122/2013, que torna a homofobia crime.

A presidente também tratou da proposta de reforma política por meio de um plebiscito, do escândalo da Petrobras e do diálogo que pretende estabelecer com a oposição.

Sobre a regulação da mídia, Dilma afirmou que a questão não pode ser confundida com interferência na liberdade de expressão. “Não vou regulamentar a mídia no sentido de interferir na liberdade de expressão. Vivi sob a ditadura. Sei o imenso valor da liberdade de imprensa. Agora, como qualquer setor econômico, ela [a mídia] tem que ter regulações econômicas”, disse ao jornalista Kennedy Alencar.

Questionada sobre o projeto de criminalização da homofobia, Dilma reafirmou o que havia dito durante a campanha eleitoral. “Darei integral apoio. É uma medida civilizatória. O Brasil tem de ser contra a violência que vitima a mulher. A violência que de forma aberta ou escondida fere os negros. E também tem que ser contra a homofobia. É uma barbárie.”

Perguntada sobre sua posição com relação ao casamento igualitário, Dilma defendeu o entendimento atual do STF (Supremo Tribunal Federal), que reconheceu a união civil de pessoas do mesmo sexo. Organizações LGTB argumentam que a decisão do Supremo, apesar de ser um avanço, não assegura a gays e lésbicas os mesmos direitos presentes no casamento civil.

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