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Homenagem a torturador Ustra em outdoor no Acre é devidamente rasgada

 

O outdoor que uma falange fascista do Acre instalou em homenagem ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra foi devidamente apagado.

Era obra de apoiadores de Jair Bolsonaro.

Durante o período em que Ustra chefiou o DOI-Codi, de 29 de setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, foram registradas ao menos 45 mortes e desaparecimentos forçados, de acordo com relatório elaborado pela Comissão Nacional da Verdade, que apurou casos de tortura e sumiço de presos políticos durante os governos militares.

Ele foi o primeiro militar brasileiro a responder processo e a ser condenado pela Justiça por tortura durante a ditadura (1964-1985).

“Enquanto me dava choques, Ustra me batia com cipó e gritava”, contou Gilberto Natalini, que foi torturado aos 19 anos. Hoje é médico e vereador pelo PV-SP.