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Jornalista que pediu a morte de Lula alertou, mês passado, que não se deve “inflar polos radicais”

O jornalista da Istoé Mario Vitor Rodrigues, autor do famoso artigo “Lula Deve Morrer”, escreveu também sobre Bolsonaro — quando pediu, veja só, “serenidade” num momento em que existe “a dicotomia entre polos radicais”.

Na revista, Rodrigues defende que, “se Luiz Inácio ainda é encarado por boa parte da sociedade como o prócer a ser seguido, se continua sendo capaz de liderar pesquisas e inspirar militantes Brasil afora, então Lula precisa morrer”.

“Não entenderam? Eu explico: enquanto o cidadão não passa de um arrivista que levou a vida esgueirando-se dos desafios para pinçar oportunidades, o mito, para alcançar seus objetivos, ainda é capaz de sapatear em cima de qualquer um. Até mesmo na memória da falecida esposa”.

Etc.

No Estadão, Mario Vitor — que falou que vai fazer um BO para registrar as ameaças que anda recebendo — chamou JB de “piada que perdeu a graça”.

“A ameaça que Bolsonaro representa não se restringe a um improvável sucesso nas urnas. Bem ao contrário, ela já é uma realidade”, diz.

O momento pede serenidade, sob pena de inflarmos ainda mais a dicotomia entre polos radicais que vivem de surfar nesse embate para amealhar votos”.

Mario Vitor Rodrigues