Perito da bolinha de papel de Serra é usado por Folha e Estadão para desqualificar gravação de Joesley e Temer
Em sua tentativa de desqualificar a gravação de Joesley Batista com Michel Temer, a Folha e o Estadão contrataram peritos que “concluíram” que há “edições”.
Trecho de reportagem na Folha diz que um deles é Ricardo Molina. Ele, que “não fez uma análise formal do áudio, declarou que a gravação é de baixa qualidade técnica”.
Segue:
Para ele, uma perícia completa e precisa obrigaria a verificação também do equipamento com que foi feita a gravação.
“Percebem-se mais de 40 interrupções, mas não dá para saber o que as provoca. Pode ser um defeito do gravador, pode ser edição, não dá para saber.”
Molina é especialista em dizer o que o cliente quer ouvir.
Ele se celebrizou no atentado da bolinha de papel de que foi “vítima” o candidato José Serra em 2010.
Molina, então, forneceu subsídios para uma prolongada reportagem no Jornal Nacional que apoiava a versão de Serra, que chegou a fazer uma tomografia cerebral por conta do objeto.
Após sua análise de filmagens do evento, Molina declarou que um objeto “bem mais pesado que uma bolinha de papel” atingiu o candidato.