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PF informou que filho da desembargadora era agente operacional do chefe do tráfico

Armas apreendidas com a quadrilha que tentava resgatar preso: filho da desembargadora foi grampeado.

Do Blog de Fausto Macedo no Estadão

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Cerca de dez dias antes de ser preso com drogas e munições pesadas, Breno caiu no grampo da Polícia Federal ajustando por mensagens de texto os pontos finais de uma ação espetacular.

Seu interlocutor, na ocasião, era Tiago Vinícius Vieira, apontado como o líder da organização montada para assassinatos, corrupção de servidores públicos, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Tiago, que chama Breno de ‘mano’, é interno do presídio de segurança média de Três Lagoas.

Segundo a PF, o filho da desembargadora atuava como ‘agente operacional’ de Tiago.

No diálogo capturado pela PF, Breno pede a Tiago, a quem chama de ‘bicho’, para lhe vender uma submetralhadora israelense Uzi. Tiago pergunta a Breno se ele ‘não pode dormir na cidade’ – o plano de fuga havia sido adiado por causa da chegada ao presídio de um novo detento.

“Dormir eu não posso”, desculpa-se Breno. “Eu tinha que ter alguma desculpa prá minha mãe também, entendeu? Se eu dormir aqui vai dar desconfiança prá minha mãe. Se for o caso eu venho amanhã, bicho.”

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