‘Sou o Celso’, insistiu Pizzolato na abordagem policial
Os investigadores italianos tiveram certeza do esconderijo de Henrique Pizzolato na noite de terça-feira. A abordagem foi feita na manhã de ontem, por volta das 10h30, quando a polícia esperou o sobrinho do petista, Fernando Grando, funcionário da Ferrari, sair de casa para ir trabalhar.
A porta ficou aberta e os policiais perceberam que havia mais alguém no local. Daí bastou esperar Pizzolato sair. Os policiais dizem que atraíram o petista para fora, mas não explicaram como.
“Eu sou o Celso, eu sou o Celso”, dizia o petista quando foi abordado pelos policiais, tentando se passar pelo irmão morto há 36 anos, aos 24 anos de idade, em um acidente de carro. Ele chegou a mostrar três documentos com o nome do irmão, incluindo o passaporte com o qual entrou na Europa meses antes.
Pizzolato, no entanto, acabou percebendo que os policiais já sabiam quem ele era e confessou ser mesmo o homem procurado pela Interpol desde novembro do ano passado. Ele estava acompanhado da mulher, Andrea, e não ofereceu nenhuma resistência.
Saiba Mais: Unisinos