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Presidente de associação de juízes que defendeu Bretas pediu ajuda a Cunha para se reunir com Sérgio Cabral

Como era de se esperar, uma associação saiu em defesa de Marcelo Bretas no caso do auxílio moradia em dose dupla que ele recebe após entrar na Justiça (o penduricalho é proibido para casais de magistrados que vivem juntos).

Em nota, a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Ajuferjes, afirma que Bretas é vítima de uma campanha para “denegrir sua honra” e que ele se dedica a combater “a corrupção organizada e voraz”.

O presidente da entidade é Fabrício Fernandes de Castro e há um história interessante em torno dele envolvendo as figuras impolutas de Eduardo Cunha e Sérgio Cabral. Saiu no Globo em fevereiro de 2011.

Ei-la:

Juízes federais pedem ajuda a Eduardo Cunha

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) pediu ajuda ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para vencer as dificuldades que impediam a ampliação do número de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2 Região, o TRF-2 (Rio e Espírito Santo). A pedido do juiz Fabrício Fernandes de Castro, vice-presidente da Ajufe-2, o parlamentar agendou e participou de uma audiência de magistrados com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), no início do ano, no Palácio Guanabara.

Cunha é réu em dois processos movidos pela Fazenda Nacional e autor de dez ações, a maioria por calúnia, que tramitam na Justiça Federal Fluminense – ou seja, serão julgadas por juízes federais. O parlamentar também aparece como réu em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar a máfia de combustíveis do Rio de Janeiro. “Não vejo problemas. Ele é um parlamentar do estado”, alegou Fabrício de Castro.

Ficamos combinados que à época Cunha e Cabral não eram corruptos e que só caíram na vida depois que o PT os levou para o mau caminho.

Bretas, em foto que ele mesmo divulgou em treino da Polícia Civil