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Presidente sul-coreana diz que capitão de balsa naufragada cometeu “assassinato”

 

Após a prisão do capitão e de outros membros da tripulação, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, criticou nesta segunda-feira a decisão de Lee Joon-Seok de abandonar a barca Sewol deixando para trás os passageiros, e qualificou como um “ato de assassinato” sua atuação nos momentos-chave.

Na quarta-feira, mais quatro membros da tripulação da embarcação sul-coreana que naufragou na semana passada foram detidos por supostamente abandoná-la sem atender à segurança dos passageiros.

O capitão da embarcação, Lee Joon-Seok, foi detido na sexta-feira junto a outros dois membros da tripulação por abandonar o navio, deixando para trás a maioria dos passageiros. Ele enfrenta cinco acusações, incluindo negligência e violação do direito marítimo. Com o navio tombado e submerso em frente à costa sudoeste da Coreia do Sul, o número demortos confirmados aumentou para 64, depois que as equipes de resgate recuperaram os corpos de outros cinco passageiros, que corresponderiam a jovens de 16 e 17 anos, à espera de idenficação.

“A conduta do capitão e de alguns membros da tripulação é incompreensível desde o bom senso e uma espécie de ato de assassinato que não pode nem deve ser tolerado”, afirmou a presidente.

 

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