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Subindo em pesquisa, Skaf e Padilha se unem para atacar Alckmin no último debate

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Os candidatos ao governo de São Paulo participaram na noite desta terça-feira (30) do último debate antes do primeiro turno das eleições. No evento promovido pela TV Globo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) foi alvo dos maiores ataques, especialmente pelos adversários Paulo Skaf (PMDB) e Alexandre Padilha (PT), que fizeram uma espécie de dobradinha para mirar o adversário. O tucano, por sua vez, não dirigiu perguntas para o petista e para o peemedebista, apesar de alfinetá-los em diferentes momentos.

Padilha e Skaf trocaram perguntas em alguns momentos da noite para atacar o atual governador paulista, que é líder das pesquisas de intenção de voto, como mostrou o Ibope, poucas horas antes do debate.

A pesquisa apontou Alckmin caindo quatro pontos percentuais nas intenções de voto, marcando 45%. Com dois pontos a mais, Skaf chegou a 19%. Padilha subiu para 11%, com alta de três pontos.

Além dos três lideres da corrida ao Palácio dos Bandeirantes, também estiveram no debate os candidatos Gilberto Maringoni (PSOL), Gilberto Natalini (PV), Walter Ciglioni (PRTB) e Laércio Benko (PHS).

A seca nos reservatórios e a crise hídrica no Estado monopolizaram grande parte das discussões da noite. Alckmin foi acusado de não investir para evitar a falta de água que ameaça à população paulista.

“Não é falta de chuvas, é falta de água. As obras não foram feitas. O projeto de São Lourenço existe há 10 anos. O governador fala que não tem problema, mas 60% da população sente a falta de água na pele”, criticou Skaf.

O candidato Laércio Benko (PHS) acusou a empresa pública que cuida abastecimento de água no Estado, de distribuir lucros aos acionistas em vez de investir em obras. “Eu quero lembrar ao governador que a cidade de São Paulo tem falta de água e é administrada pela Sabesp. Isso é disfarçado com o nome de falta de pressão. Não temos água por falta de investimentos”, criticou Benko.

“Apesar da grave crise que estamos vivendo, acredito que há soluções. Tirar as obras do papel, reduzir impostos, e proteção dos mananciais”, propôs Padilha sobre a crise hídrica.

Negando mais uma vez que faltará água na cidade, Alckmin defendeu a estatal. “Tem que abrir o capital. A Sabesp foi a primeira empresa do país a entrar no novo mercado. Não vai faltar água. Temos uma grande reserva técnica que achamos que nem vamos usar. Substituímos o Sistema Cantareira. O governo trabalhou. O inverno já acabou e ainda temos uma grande reserva técnica.”

Saiba Mais: IG