Marina e a providência divina

Atualizado em 9 de setembro de 2014 às 20:09

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Invocar Deus na política é um perigo.

Veja Marina.

Atribuir à providência divina não ter subido no avião que matou Eduardo Campos foi uma frase de extrema infelicidade.

Deus a preferiu a Eduardo Campos?

Se Deus a salvou, matou Campos e as demais vítimas do acidente?

Se você se acha beneficiário da providência divina numa tragédia, se coloca numa posição superior à das vítimas.

É como se dissesse: Deus gosta mais de mim.

A fé, nestes casos, se torna uma manifestação de arrogância e soberba.

Marina escapou da morte por uma coisa bem mais simples: sorte.

Uma tremenda duma sorte.