Pesquisador estuda o cérebro de revoltados que foram xingar o neto de Dilma no hospital. Por Kiko Nogueira

Atualizado em 9 de janeiro de 2016 às 4:31

neto de dilma

O segundo neto de Dilma, Guilherme, nasceu nesta semana em Porto Alegre. Ela foi à maternidade visitar a criança e a mãe.

Ao deixar o hospital, o comboio que a levava passou por um protesto de três pessoas — se é que, tecnicamente, três fulanos segurando cartolinas podem ser definidos como protesto.

Eles empunhavam cartazes dizendo que o menino deveria ter nascido no SUS. Estavam enrolados em bandeiras do Brasil, no figurino básico dessa galera.

No Facebook, onde um grupo de interventores militares postou a foto em sua página, uma senhora chamou o menino de “mais um comunistinha”, seguida por outras pessoas com xingamentos mais pesados.

Que tipo de gente faz esse tipo de manifestação em porta de hospital? Chamar um recém nascido de comunistinha é normal? Não. E o problema vai além da burrice e do fanatismo político.

Cientistas estão tentando procurando uma cura para a deterioração do cérebro dos extremistas revoltados on line kataguiris e quejandos.

Uma resposta veio dos EUA. Um psiquiatra chamado Steven Schlozman, da Universidade de Harvard, chegou a uma série de conclusões curiosas sobre as mentes coxas em seu livro “As Autópsias Zumbis” (sem lançamento previsto no país, infelizmente).

O vírus zumbi rói o cérebro a partir da amídala. Os lobos frontais, responsáveis pela resolução de problemas, são destruídos, de modo que zumbis não podem tomar decisões complexas.

Uma deficiência no cerebelo explica por que eles não conseguem andar direito. “Basicamente, eles são como crocodilos bêbados, pois não são inteligentes, não sabem quem você é ou o que você é”, diz o professor.

O vírus tem vários componentes que destroem o tecido  cerebral, um dos quais é o “prion”, uma proteína como a que causa a doença da vaca louca.

O matemático da Universidade de Ottawa Robert Smith? (que usa o ponto de interrogação para se distinguir do homônimo da banda The Cure) calculou que, se um zumbi for introduzido numa cidade de 500 mil pessoas, depois de cerca de sete dias todos os seres humanos seriam infectados.

“Os zumbis representam uma espécie de comentário sobre a modernidade”, diz Schlozman.

O trio que hostilizar um bebê, sua mãe e sua avó é uma evidência cabal de que o apocalipse zumbi começou no Brasil e você não pode ficar aí parado.