“The Honourable Woman” e mais 7 séries incríveis para ver agora na Netflix

Atualizado em 19 de março de 2015 às 18:16

1. The Honorable Woman

Série de TV de oito capítulos, produzida pela BBC, centrada em torno de Nessa Stein, uma mulher que herdou o negócio de armas de sua família judaica e está usando sua riqueza para militar em favor de uma união entre Israel e Palestina.

Ela tem um plano de instalar um serviço de dados de alta velocidade entre Israel e Cisjordânia, que provoca a oposição de ambos os lados e leva a ataques terroristas.

Com o conflito no Oriente Médio como pano de fundo, Maggie Gyllenhaal faz um retrato glorioso e emocionante de uma mulher lutando para trazer um pouco de luz a um universo muito escuro. Brilhantemente fotografado e agraciado por um texto de primeira classe, recebeu um impulso da realidade pelos recentes acontecimentos em Gaza, mostrando como as grandes tensões permanecem e até onde Israel está pronto para esmagar os palestinos e o Hamas à menor provocação.

Diz Gyllenhall: “Estamos fazendo uma peça de ficção, mas às vezes eu olho para a situação e penso que acredito em uma reconciliação. É aí que a arte pode ser tão útil. Porque, basicamente, eu estava tentando criar um personagem que poderia falar com ambos os lados. Isso é uma fantasia. Mas eu acho que é uma fantasia que vale a pena alimentar”.

 

2. House of Cards

Amparado no poder de estrela de Spacey e nos roteiros tensos e emocionantes de David Fincher (diretor de “A Rede Social”, “A Garota Exemplar” e outros), “House of Cards” tornou-se uma sensação internacional. Robin Wright co-estrela a série que acabou virando símbolo da ascensão da Netflix e de uma revolução e reinvenção do entretenimento doméstico.

Spacey está diabolicamente fascinante como Francis “Frank” Underwood, o líder dos Democratas que comete atos indizíveis a fim de tornar-se presidente. A segunda temporada foi tão boa quanto a primeira, apesar da perda de um personagem importante em uma das reviravoltas mais surpreendentes que algumas séries já estiveram dispostas a assumir.

“É o início de uma nova era de ouro”, afirma Spacey. “Agora você pode contar com personagens complexos, que não são, talvez, o tipo que você costumava ver na TV porque durante muitos anos os executivos fizeram de tudo para atrapalhar. O público está esperando séries movidas por tipos fortes, com tons mais escuros, humor negro, com cara de anti-herói”.

“É maravilhoso que séries como Mad Men e Breaking Bad sejam uma vingança contra muitos desses filmes horríveis dos grandes estúdios, que custam centenas de milhões e sufocaram filmes inteligentes que costumavam custar 40 ou 50 milhões de dólares”.

A terceira temporada traz uma reviravolta na vida de Frank e de sua mulher Frank, que disputam o mundo com o carismático vilão Petrov, inspirado em Putin, presidente da Rússia, cantor, apreciador de charutos e dado a beijar primeiras damas em convescotes diplomáticos.

 

3. Sons of Anarchy

Desde que “Sons of Anarchy” estreou em 2008, tem agraciado o público com sua descrição inquietante do mundo dos clubes de motociclistas.

O protagonista é Jax Teller (Charlie Hunnam), uma espécie de Hamlet de jaqueta de couro e Harley Davidson. Hunnam encontrou-se estranhamente atraída por Jax.

“Eu cresci com um monte de bandidos” disse Hunnam. “Meu pai e todos os seus amigos eram caras que operavam no outro lado da lei”.

O Netflix tem seis temporadas. Uma nova está sendo produzida. Povoada de gente que vive à margem da lei, “Sons of Anarchy” traz um retrato inquietante de uma parte da sociedade americana que é pouco vista na televisão ou no cinema. “A maioria das pessoas diria que os personagens são  bandidos. Mas é uma simplificação. A polícia é tão corrupta quanto eles. São homens e mulheres que aprendem a lidar com problemas com a lei sem acionar a lei”, continua Hunnam.

 

4. Sherlock

A série da BBC espectacularmente bem sucedida tem como trunfo principal o desempenho hipnotizante de Benedict Cumberbatch no papel-título. Sua interpretação do mítico detetive britânico nos tempos modernos é tão viciante como radicalmente subversiva.

O primeiro episódio da terceira temporada foi visto por um terço de todos os lares com televisão no Reino Unido.

Os espectadores estavam desesperados para saber como Holmes sobreviveu depois de aparentemente mergulhar para a morte do telhado do Hospital St. Bartholomew em Londres, enquanto Watson (Martin Freeman) assistia com horror.

Quando Holmes reaparece, é como uma homenagem ensandecida ao texto original de Conan Doyle. O desempenho de Cumberbatch como Sherlock Holmes virou fetiche no Reino Unido e no exterior, algo que ainda causa estranheza ao ator britânico.

“É surpreendente que as pessoas estejam tão obcecadas com um homem tão difícil. Só espero que as pessoas não me identifiquem demais com Sherlock Holmes porque eu não tenho muito em comum com ele”, ele me contou.

“Eu deveria lembrar as pessoas que Sherlock é um sujeito bastante perverso e que ele não iria se sentir muito grato com toda essa admiração. Não está na sua natureza. Na minha, talvez”.

 

5. Arrested Development

Depois que seu pai foi preso por fraudes contábeis, Michael Bluth tem os bens da empresa familiar congelados. Ele é o responsável por manter a sua família disfuncional unida, o que vira uma fonte de dores de cabeça patéticas incríveis. A família Bluth tenta lidar com a falência. Apesar de ter recebido elogios em massa da crítica, a série foi  cancelada depois da terceira temporada devido à baixa audiência. Mesmo assim, o texto excelente e um elenco talentoso a transformam numa comédia que você não pode perder. Os pedidos dos fãs fizeram como que a Netflix gravasse uma quarta temporada.

 

6.  Parks and Recreation

Uma comédia feito no típico estilo mockumentary (como “The Office”), P&R é um estudo hilariante dos moradores cômicos de Pawnee, no estado americano de Indiana. A funcionária pública Leslie Knope (Amy Poehler), do departamento de Parques e Recreação, tenta liderar sua equipe que trabalha diligentemente para tornar a cidade de Pawnee um lugar melhor para todos. O elenco ainda tem três novos grandes nomes do humor, como Nick Offerman, Aziz Ansari e Rashida Jones.

 

7. BoJack Horseman

A ótima animação da Netflix conta com a dublagem de algumas das mais brilhantes estrelas brilhantes da TV, como Will Arnett, Alison Brie, Aaron Paul. A comediante Amy Sedaris também empresta sua voz neste seriado hilariante sobre um cavalo que tenta retomar sua carreira de ator. Ridículo em todos os aspectos, Bojack Horseman é garantia de risadas do estilo de vida de celebridades.

 

8. Better Call Saul

 

Vince Gilligan é, antes de qualquer coisa, corajoso, a julgar pela sua decisão de dar sequencia a um dos dramas mais aclamados dos últimos tempos, “Breaking Bad”, com o mais arriscada de empreendimentos: um spin-off. “Better Caul Saul” fala dos anos de formação do advogado mais inescrupuloso de Albuquerque, Saul Goodman (interpretado pelo talentoso Bob Odenkirk), quando ele ainda era chamado James McGill.

Além de Goodman, temos a grata surpresa de rever Mike, um dos criminosos carecas mais fascinantes da televisão. O episódio em que Mike relembra de como perdeu seu filho é um clássico imediato. É um seriado mais leve, mais engraçado do que seu antecessor, embora ainda possua um meio tom de crueldade. Novos episódios estão disponíveis todas as terças-feiras.