11% dos brasileiros acreditam que vacinas são usadas para implantar chips nas pessoas

Atualizado em 30 de março de 2024 às 19:45
Vacinação no Brasil. Foto: Divulgação

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva/QuestionPro revelou que uma parcela significativa da população brasileira ainda acredita em mitos prejudiciais sobre vacinas. Os resultados destacam preocupações em relação a possíveis efeitos colaterais e teorias da conspiração relacionadas à imunização.

De acordo com os dados coletados, 12% dos entrevistados acreditam que as vacinas podem causar autismo, enquanto 26% expressaram dúvidas sobre essa afirmação. Essa crença, amplamente desmentida pela comunidade científica, continua a persistir entre parte da população.

Outra descoberta é que 11% dos participantes da pesquisa acreditam na teoria infundada de que as vacinas são utilizadas para implantar chips nos corpos das pessoas. Além disso, 19% demonstraram incertezas em relação a essa questão, refletindo uma falta de confiança no processo de imunização.

Seringa com chip. Foto: Divulgação

O surgimento dessas alegações está relacionado à disseminação de mensagens em áudio e vídeo nas redes sociais frequentemente utilizadas por bolsonaristas.

Essas mensagens afirmam erroneamente que as vacinas contra a Covid-19 contêm um chip em forma líquida, com uma codificação que permite a leitura por inteligência artificial, supostamente facilitando o controle sobre aqueles que foram vacinados.

A mensagem falsa completa é a seguinte: “O plasma dessa vacina, que é o líquido, vem com uma codificação que traz uma leitura para inteligência artificial, então eles têm o nosso controle através disso. É como se fosse um chip, mas de forma líquida, que é o plasma”.

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Guilherme Arandas
Guilherme Arandas, 27 anos, atua como redator no DCM desde 2023. É bacharel em Jornalismo e está cursando pós-graduação em Jornalismo Contemporâneo e Digital. Grande entusiasta de cultura pop, tem uma gata chamada Lilly e frequentemente está estressado pelo Corinthians.