2023: Brasil tem alta no PIB e quedas na inflação e no desemprego

Atualizado em 17 de dezembro de 2023 às 6:37

Economistas indicam que, com a queda do desemprego, o crescimento econômico e a redução da inflação, o ano de 2023 aponta para um saldo positivo na economia brasileira. Com informações do G1.

A taxa de desemprego, atingindo o menor índice desde fevereiro de 2015, encerrou o trimestre móvel de outubro em 7,6%, com projeção de fechamento anual em 8%. O PIB deve fechar em 2,9%, enquanto a inflação está estimada em 4,2%, abaixo dos 5,6% registrados em 2022, conforme dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Silvia Matos, coordenadora do “Boletim Macro” da FGV, e Felipe Salto, economista-chefe da Warren Investimentos, destacam a perspectiva positiva para a economia em 2023, superando as previsões iniciais.

 Redução da Inflação

A diminuição da inflação é atribuída a fatores como o ” choque de preços” das commodities, a política econômica do governo e a valorização da moeda nacional. A supersafra e o aumento na oferta de alimentos também impactaram positivamente na redução do índice.

Mudança no PIB

O cenário do PIB em 2023 difere de 2022, com o agronegócio e as atividades de extração respondendo por mais da metade do PIB, ao contrário de 2022, onde a indústria e os serviços tiveram maior contribuição.

A política monetária, mantendo os juros elevados, afetou a indústria e os serviços, enquanto o agronegócio prosperou devido às condições climáticas favoráveis.

Perspectivas para 2024

Para 2024, prevê-se um crescimento menor, influenciado pelo consumo e investimento devido à redução dos juros. As projeções para a inflação variam entre 3,5% (Warren Investimentos) e 4,1% (FGV), com preocupações sobre a inflação de alimentos devido a fenômenos climáticos adversos.

A expectativa de uma safra menor e condições climáticas desfavoráveis no final de 2023 levanta preocupações sobre uma possível queda no agronegócio em 2024. A redução no crescimento do agronegócio pode impactar negativamente o PIB, com a projeção atual da FGV indicando um crescimento de 1,4% em 2024, quase metade do previsto para 2023.

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