
Até a manhã desta segunda-feira (14), a Enel informou que 537 mil imóveis continuam sem energia elétrica na Grande São Paulo. O fato ocorre após um temporal que atingiu a cidade na sexta-feira (11). A capital paulista é a mais afetada, com 354 mil imóveis sem luz, seguida por cidades como Taboão da Serra, Cotia e São Bernardo do Campo.
Na cidade de São Paulo, os bairros mais atingidos são Jabaquara, Campo Limpo, Pedreira e Jardim São Luís, conforme divulgado pela concessionária. A falta de luz impacta residências e comércios, enquanto equipes seguem em campo para restabelecer o fornecimento de energia.

Segundo a Enel, 1,5 milhão de clientes já tiveram o serviço normalizado. “A companhia segue trabalhando para restabelecer o fornecimento para 537 mil clientes impactados”, declarou a empresa, que reforçou suas equipes com técnicos vindos do Rio de Janeiro e Ceará.
Temporal
O temporal que causou o apagão, com ventos de até 107 km/h, atingiu a Grande São Paulo na última sexta-feira (11). A tempestade derrubou árvores, postes e causou quedas de muros, afetando também o fornecimento de água em várias regiões devido à interrupção de estações elevatórias.
Que show do Milton é esse?! Do neida, puta chuva em SP! ESSE FDP do Milton tá em turnê?? pic.twitter.com/X1w3Mg3eRD
— Luiz Baqueiro (@o_luizao) October 11, 2024
meu deus a chuva agora quase destruindo o shopping sp market pic.twitter.com/IqqX4l0svy
— luscas (@luscas) October 12, 2024
Uma chuva de 10minutos destruiu SP. Se aqui nesse país tivesse furacão, acabou. 0 infraestrutura. Tudo sem energia etc. Além disso, não sabemos ainda se minha empresa foi muito prejudicada, mas os galpoes vizinhos estão destruídos pelos relatos. pic.twitter.com/DS0LWRogd2
— PaiCatólico 🇻🇦 (@Pai_estovir) October 12, 2024
O que diz a Enel
O presidente da Enel São Paulo, Guilherme Lencastre, afirmou que a companhia ainda não tem uma previsão para a retomada total da energia, mas garantiu que estão trabalhando “incansavelmente” para resolver a situação. A companhia também disponibilizou 500 geradores para atender hospitais e outros serviços essenciais.
Vale ressaltar, no entanto, que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), criticou a Enel pela resposta insuficiente diante da crise. “A empresa não cumpriu as expectativas em relação ao plano de contingência para eventos climáticos extremos”, afirmou Sandoval Feitosa, diretor-geral da agência.
Clientes ignorados
Moradores de bairros afetados seguem relatando dificuldades para contatar a concessionária e obter informações sobre a retomada da luz. Desde o início do apagão, mais de um milhão de chamados foram registrados pela central telefônica da Enel.
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