
Há exatos 80 anos, o “Exército Vermelho”, força militar da União Soviética, avançou rumo à Berlim, na Alemanha, até encontrar o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, libertando cerca de 7 mil sobreviventes da indústria de morte nazista que matou mais de 1 milhão de judeus. O perfil de Instagram História.History, do professor Jorge Luiz, contou sobre o horror que os militares do país socialista encontraram ao chegar no campo de concentração. Confira:
Auschwitz-Birkenau – Polônia, 1945. Estava frio e sombrio, com neve molhada caindo. Fileira de postes de concreto cravejados de isoladores e ainda amarrados com arame estavam por todos os lados.
Lá dentro do campo, milhares de pessoas semelhantes a fantasmas riam e choravam, cantando e gritando, ou simplesmente olhando para seus libertadores.
Cadáveres empilhados como lenha e abandonados antes que os nazistas pudessem incendiá-los. Crematórios e as salas subterrâneas que mais tarde descobriu-se serem câmaras de gás.
Foi isso que há oitenta anos, em 27 de janeiro de 1945, os soldados das forças soviéticas que varreram a Polônia a partir do leste e libertaram Auschwitz, o complexo do campo onde 1,3 milhões de pessoas foram escravizadas – e 1,1 milhões delas foram sistematicamente assassinadas – viram quando adentraram o local.
As tropas do Exército Vermelho, lideradas pelo marechal Ivan Konev, chegaram a Auschwitz que era composto por vários campos, sendo Auschwitz I o principal campo de concentração, Auschwitz II (Birkenau) o campo de extermíniø e Auschwitz III (Monowitz) o campo de trabalho forçado.
Ao se depararem com a visão horrível de Auschwitz, os soldados do Exército Vermelho ficaram chocados com a escala do genocídio nazista. Eles encontraram evidências inegáveis do extermínio em massa de milhares de pessoas.
Os prisioneiros que ainda estavam vivos no campo, muitos deles em estado de extrema fraqueza devido à fome e aos maus-tratos, foram libertados pelas tropas soviéticas.
No entanto, a libertação não foi um processo fácil. Muitos prisioneiros estavam gravemente doentes ou em condições debilitadas, e as condições sanitárias do campo eram terríveis. Os soldados do Exército Vermelho fizeram o possível para fornecer assistência médica e suprimentos básicos aos prisioneiros.
Após a libertação, muitos sobreviventes de Auschwitz foram transferidos para hospitais e centros de reabilitação para receber tratamento e cuidados adequados.
A chegada do Exército Vermelho e a subsequente libertação dos prisioneiros de Auschwitz foram um momento de esperança e alívio para aqueles que conseguiram sobreviver aos horrores do campo.
O Holocausto deixou cicatrizes profundas na história e é um lembrete sombrio dos horrores que a intolerância e o ódio podem infligir à humanidade.
A libertação de Auschwitz é um lembrete da importância de nunca esquecer e de trabalhar para garantir que tais atrocidades nunca se repitam.
Ver essa foto no Instagram
Conheça as redes sociais do DCM:
⚪️Facebook: https://www.facebook.com/diariodocentrodomundo
?Threads: https://www.threads.net/@dcm_on_line