O presidente russo, Vladimir Putin, pediu uma “autopurificação” para livrar seu país de qualquer pessoa que questione sua invasão da Ucrânia. Putin foi à televisão na quarta-feira, dia 16, para criticar os russos que não o apoiam, culpando os países da Otan por usar instigadores para incitar a oposição à guerra.
“[Os russos] sempre serão capazes de distinguir verdadeiros patriotas da escória e traidores e simplesmente os cuspirão como um mosquito que acidentalmente entrou em suas bocas”, disse. “Estou convencido de que uma autopurificação tão natural e necessária da sociedade só fortalecerá nosso país.”
O Ocidente, advertiu, está usando um “quintas colunas” (traidores) para criar distúrbios. “E há apenas um objetivo, já falei sobre isso: a destruição da Rússia”, falou.
O discurso parecia ser um aviso de que seu governo – que já havia se tornado mais autoritário desde o início da invasão em 24 de fevereiro, censurando os meios de comunicação e prendendo manifestantes – poderia se tornar ainda mais repressivo.
A polícia da Rússia anunciou os primeiros casos conhecidos sob uma nova lei que permite penas de 15 anos de prisão por postar o que é considerado “informação falsa” sobre a guerra na Ucrânia.
Entre os acusados estava Veronika Belotserkovskaya, autora de livros de culinária e blogueira que mora no exterior. O Kremlin afirmou que muitas pessoas estavam se mostrando “desleais” e apontou para aqueles que se demitiram de seus empregos e deixaram o país.
Os comentários foram secundados no Parlamento por Gennady Zyuganov, chefe do Partido Comunista, nominalmente de oposição, que muitas vezes apoia Putin em importantes questões políticas.
“Precisamos derrotar a quinta coluna que está entrincheirada por dentro e pronta para nos apunhalar pelas costas a qualquer minuto”, disse Zyuganov. “Todos esses problemas começaram em 1991, quando Yeltsin e sua camarilha venderam e traíram o país.”
Embora o avanço terrestre de Moscou pareça em grande parte paralisado, Putin disse que a operação estava se desenrolando “com sucesso, em estrita conformidade com os planos pré-aprovados”.
Ele também condenou as sanções ocidentais, acusando o Ocidente de tentar “nos espremer, nos pressionar, nos transformar em um país fraco e dependente”.
Por Leonardo Sakamoto É boa notícia que a proposta do governo Lula de regulamentação da primeira etapa…
Economista, escritor e autor do livro “O Brasil não cabe no quintal de ninguém” (Leya,…
João Cezar de Castro Rocha tem um trabalho árduo que ele mesmo se impôs: frequentar…
Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União),…
O 79º aniversário da morte de Benito Mussolini e sua amante, Claretta Petacci, foi celebrado…
Andressa Mendonça, ex-mulher do senador Wilder Morais, ganhou destaque neste domingo (28) ao ameaçar expor…