
Sempre que você se perguntar o quão baixo um homem pode ser, lembre-se de Ciro Gomes.
O pedetista que não decola na campanha agora usa o caso Daniel Silveira para bater em Lula.
“O fato de Lula não ter condenado o decreto escandaloso de Bolsonaro só pode dever-se a duas razões. Ambas extremamente condenáveis. Primeiro, ele já se julgar eleito, e achar que não deve satisfação a ninguém, nem às instituições”, escreveu.
“Segundo, pretender usar, se eleito, do mesmo expediente de Bolsonaro para indultar dezenas de companheiros íntimos que ainda têm contas a pagar à justiça. Seria uma lista assombrosa em quantidade e má qualidade”.
Noves fora a insinuação sexual de “companheiros íntimos”, quatro ministros foram condenados durante o governo Lula: José Dirceu, Agnelo Queiroz, Orlando Silva e Silas Rondeau. Lula não fez uso do perdão.
Embora tente parecer uma alternativa da terceira via, Ciro presta serviço a Bolsonaro ao equiparar dois políticos de natureza distinta —um democrata e um fascista.
Além de representar o enterro do marqueteiro João Santana, Ciro Gomes se transformou no Doria de 2017/18, truculento e delirante. Era aquele sujeito que chamava Lula de “bandido” por ter “roubado o povo” etc etc.
Quatro anos depois, o “Bolsodoria” foi abandonado pelo próprio tucano, mas ele já havia virado pó de traque nas pesquisas. Ciro caminha para o mesmo destino e não há quem o contenha.
Segundo, pretender usar, se eleito, do mesmo expediente de Bolsonaro para indultar dezenas de companheiros íntimos que ainda têm contas a pagar à justiça. Seria uma lista assombrosa em quantidade e má qualidade.
— Ciro Gomes (@cirogomes) April 23, 2022