Michelle Bolsonaro repete Rosane Collor, que também fez cultos e rituais para salvar o marido

Atualizado em 1 de agosto de 2022 às 17:45
Separadas no nascimento: Michelle Bolsonaro e Rosane Collor

Os vídeos que mostram Michelle Bolsonaro comandando cultos evangélicos em plena madrugada no Palácio do Planalto são tenebrosos. 

Michelle aparece de Bíblia nas mãos, à frente de uma “vigília”, com um monte de desocupados, orando e cantando louvores em altos brados.

Publicadas originalmente nas redes sociais da primeira-dama, as imagens foram excluídas na tarde de segunda, dia 1º, depois da repercussão negativa. 

Num trecho, ela surge descendo a rampa do Planalto com a turma atrás dela, como zumbis seguindo a líder. Não se sabe se o chefe estava presente. 

Michelle é uma fanática religiosa. Isso é, em tese, problema dela, da família e dos amigos.

Mas o estado laico brasileiro não tem nada a ver com isso. O palácio não é uma igreja e não é dela. 

Na convenção do PL no Maracanãzinho, Michelle fez um discurso religioso, vinculando a gestão do marido à “vontade de Deus” e afirmando que o Brasil será abençoado se o sujeito vencer a eleição. Os “cristãos bolsonaristas” adoram espalhar essa cascata de que o mito foi ungido pelo Senhor para nos salvar. 

Nada vai salvar Bolsonaro, Michelle e asseclas do destino inevitável. 

Rosane Collor, ex-mulher de Fernando Collor, relatou que o casal fazia rituais de magia negra na residência oficial quando na Presidência. 

“A gente foi a Belo Horizonte, falar com o Marcos Coimbra, da Vox Populi, e ele disse que só tinha uma pessoa que iria atrapalhar a chegada de Fernando à presidência: o Silvio Santos. Foi pedido um trabalho para Silvio Santos não ser candidato à presidência da República”, contou.

“No caso da mãe Cecília [Maria Cecília, uma feiticeira de estimação], ela fazia trabalho para todos. O objetivo era Fernando chegar à presidência da República”. 

Segundo Rosane, rituais ocorriam durante os anos de poder em cemitérios e envolviam sacrifício de animais como galinhas e bois. A ideia era que o “mal retornasse” para os articuladores do impeachment de Collor.

Deu no que deu. Nem Jesus salva esse bando.