
Erickson David Silva, o Deivinho, suspeito de ter matado o soldado da Rota Patrick Bastos Reis, na última quinta-feira (27), negou o crime à Polícia Civil e apontou como atirador outro suspeito que estava no ponto de venda de drogas. A informação é do G1.
Ele disse que foi até a “biqueira da Seringueira” para comprar maconha no Morro da Vila Julia, no Guarujá (SP). No local, segundo ele, estava outro rapaz, conhecido como “Mazaropi”, supostamente armado, e mais uma pessoa vendendo drogas.
Erickson afirmou que comprava entorpecentes quando ouviu disparos de Mazaropi. Naquele momento, uma viatura da Rota fazia patrulhamento de rotina e foi atingida. Na ocasião, Mazaropi estaria com uma pistola 9mm preta com cabo marrom.
Deivinho, então, alegou que correu para casa, onde estava a companheira dele, e foi, em seguida, para a casa de uma parente. Permaneceu lá por dois dias até que o nome e a foto dele passaram a ser divulgados. Posteriormente, ele decidiu se entregar.
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Questionado sobre por que teria sido apontado como o autor dos disparos por Mazaropi, Erickson disse que o criminoso teria enviado mensagens “dando em cima” da companheira dele. Deivinho teria “tentado bater nele, mas não deixaram”.
A mulher de Erickson, no entanto, confirmou que recebeu no fim de julho mensagens pelas redes sociais da pessoa apontada por Erickson como o atirador dizendo que “queria ficar” com ela. A mãe e a companheira de Deivinho foram ouvidas pela polícia.
Mazaropi, por sua vez, disse que na noite do tiro contra o PM, estava com outra pessoa e Erickson. Segundo ele, Erickson gritou: “A Rota”, e passou a atirar. Todos teriam corrido de lá. Assim que chegou em casa, ele teria dito à mulher que “Deivinho atirou nos caras”.