
A Polícia Federal precisou derrubar a porta do apartamento do advogado Frederick Wassef para conseguir cumprir o mandado de busca e apreensão contra ele no início do mês, segundo informações do UOL.
A operação foi deflagrada no último dia 11 de agosto, a partir de provas que apontavam suspeitas de desvios de joias destinadas ao acervo da Presidência para a venda no exterior. A PF detectou que Wassef recomprou um relógio Rolex para devolvê-lo ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Em relatório enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a PF afirmou que chegou cedo ao prédio de Wassef, em uma área nobre de São Paulo, para cumprir os mandados. Os agente entraram no prédio e foram até o apartamento dele.
Segundo a corporação, houve tentativas de chamada por interfone, campainha e batidas na porta. Os investigadores inicialmente desconfiaram que não havia ninguém no local, mas depois ouviram barulhos e perceberam luzes acesas.
“Foi necessário realizar o arrombamento da porta de serviço da unidade pela equipe projetada, tudo acompanhado por representantes da OAB”, informou a PF ao STF.
Os agentes apreenderam na residência documentos destinados a Wassef de um banco nos Estados Unidos, o Weels Fargo – Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também possui conta na mesma instituição. A PF ainda apreendeu outras correspondências dos EUA ao advogado.
Ele, porém, não estava em casa. Apenas dias depois foi que a PF conseguiu cumprir um mandado de busca pessoal contra Wassef, encontrando-o em um restaurante de um shopping da capital paulista. Foram apreendidos quatro aparelhos celulares com ele, que já estão com a perícia.
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