O último domingo (17) foi marcante para as relações entre o Brasil e investidores globais. A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) organizou um jantar em Nova York com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. O evento teve como objetivo principal destacar a unidade política e econômica do Brasil, buscando atrair investimentos internacionais. Com informações do Vermelho.org.
O presidente da Fiesp, Josué Alencar, organizou o jantar que aconteceu no restaurante Fasano. A comitiva de Lula incluiu figuras chave do seu governo, como os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Marina Silva (Meio Ambiente). Também estiveram presentes o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Os investidores tiveram a oportunidade de fazer perguntas diretas ao presidente Lula, que se concentrou em tópicos como infraestrutura e sustentabilidade. O evento foi uma vitrine para o Brasil mostrar seu potencial como líder em investimentos verdes, uma área de interesse crescente entre investidores globais.
A presença de líderes de empresas renomadas e de autoridades como o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Andrade, e o presidente global do Google fortaleceu o evento como uma plataforma para investimentos no Brasil.
Fiesp e CNI promovem seminário “Brasil em Foco” em Nova York
No dia seguinte ao jantar, Fiesp e CNI continuaram sua agenda nos Estados Unidos com um seminário na Bolsa de Valores de Nova York, o “Brasil em foco: mais verde e comprometido com o desenvolvimento sustentável”. Este segundo evento teve como foco oportunidades de negócios em áreas como transição ecológica e energética, atraindo ainda mais atenção para o Brasil como um destino viável para investimentos sustentáveis.
Josué Alencar e outros líderes políticos e empresariais destacaram o momento de estabilidade e unidade no Brasil, incentivando investidores globais a considerar o país como um campo fértil para investimentos, especialmente aqueles focados em sustentabilidade e desenvolvimento ecológico.
“Venham investir no Brasil. O Brasil está aberto para negócios, especialmente negócios verdes e sustentáveis, é um país jovem, moderno, que ama a democracia e que tem instituições que dão a vocês segurança para investir”, afirmou Josué.
Lira afirmou que a pauta verde é uma das prioridades para o segundo semestre deste ano e se dispôs a assumir a agenda do governo Lula em pautas como a regulamentação da geração de energia eólica em alto mar e o marco regulatório de transição para uso de hidrogênio verde.
Pacheco defendeu que “a proteção dos biomas e o combate às queimadas ilegais são prioritários para garantir a preservação das florestas brasileiras” e reforçou o discurso do petista em defesa de uma pauta ambiental sólida com a antecipação das metas do Acordo de Paris.
O presidente do CNI, Robson Andrade, afirmou que a indústria brasileira também está comprometida com a pauta da economia verde e afirmou que o país está no momento político certo para avanços no tema. “Temos vantagens comparativas e competitivas para atração de investimentos e desenvolvimento de empresas. É o momento oportuno de fazer um chamamento a todos investidores e empresários que olhem o Brasil com perspectiva de futuro promissor”, avalia.